Os impactos do COVID-19 na construção civil deixaram muitas pessoas que trabalham no setor de obras apreensivas.
Com o surgimento inesperado do vírus, diversos setores sofreram com a crise provocada pela pandemia, e na construção não foi diferente.
No ano passado, foram divulgadas estimativas de que, em 2020, haveria uma grande melhora no segmento. O PIB da construção para este ano era previsto para 3% e o clima era de muita expectativa.
Em contrapartida, no mês de março, houve a divulgação dos primeiros casos no Brasil, fazendo com que vários estados aderissem à quarentena e, em alguns casos, o lockdown.
Apesar disso, no dia 7 de maio de 2020, foi assinado um decreto que classificou a construção civil como um serviço essencial, possibilitando a volta dos profissionais ao trabalho seguindo as recomendações de saúde.
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Neste post, vamos falar sobre os principais impactos do COVID-19 na construção civil e quais são as previsões para o setor no futuro.
Boa leitura!
Durante os primeiros dois meses de 2020, os lançamentos de imóveis somaram 6.781 unidades, demonstrando uma alta de 34,6% em relação ao período de 2019.
Antes da pandemia, o setor de obras estava crescendo em grandes proporções. E, mesmo com as medidas restritivas impostas em março, incorporadoras continuaram trabalhando para finalizar seus projetos o mais rápido possível.
Contudo, a instabilidade no mercado causada pelo novo vírus contribuiu com a baixa no número de negociações canceladas.
Em vista disso, a Caixa Econômica Federal disponibilizou um pacote de medidas para estimular a construção civil durante a crise do coronavírus, fazendo com que profissionais do setor mantivessem seus projetos rodando mesmo com a pandemia.
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Além disso, em 7 de maio de 2020 foi assinado um decreto que classificou a construção civil como um serviço essencial, aumentando as expectativas do setor.
Independente das medidas criadas para impedir que a crise financeira se agravasse, o segmento da construção civil ainda se recupera dos primeiros meses de paralisação, que culminaram em prejuízos para o setor.
Com o surgimento da pandemia, gestores e funcionários tiveram que se adaptar às novas mudanças no setor.
Empresas e distribuidoras de produtos para construção fecharam e canteiros de obras ficaram paralisados em virtude do vírus.
Agora, mesmo sendo considerado serviço essencial, os trabalhadores necessitam se adequar às medidas de distanciamento e utilizar os equipamentos de proteção adequados, para evitar o contágio do vírus.
Dessa forma, as equipes precisam se revezar com mais frequência durante o expediente, evitando aglomerações.
Apesar desses fatores, muitas pessoas que trabalham no setor estão se mantendo positivas quanto a situação a longo prazo.
Ao longo dos últimos anos, a indústria de construção civil vem sendo um dos segmentos mais fortes do Brasil, fazendo com que construtoras e empreiteiras acreditem na recuperação pós-coronavírus.
De acordo com os analistas da XP Investimentos, haverá uma retomada progressiva do setor em 2021. Logo, as empresas já estarão preparadas para revidar a situação com muito mais força.
Além do mais, o presidente da Câmara Brasileira de Indústria Civil (CBIC) aposta na implementação de medidas que serão criadas pelo Governo no futuro, com o objetivo de disponibilizar recursos para o setor e facilitar a construção de novos projetos.
Os impactos do COVID-19 na construção civil atingiram diretamente a economia do país, deixando muitas pessoas preocupadas.
No entanto, já foram divulgadas previsões bastante positivas para o setor pós-pandemia.
Além dos investimentos na área habitacional, diversos projetos que ficaram atrasados por conta do COVID-19 também serão retomados ao longo de 2021.
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